Uma tragédia envolvendo um recém-nascido em Uberaba (MG) é motivo de investigação. O bebê foi encontrado pelo pai em parada cardiorrespiratória, e, apesar dos esforços de socorristas, teve a morte constatada. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) apontou possíveis sinais de que a morte não seria por causas naturais. O fato será investigado pela Polícia Civil.
De acordo com informações coletadas pela polícia, a mãe relatou que amamentou o bebê, o colocou para dormir no berço e saiu, deixando o filho sob os cuidados do pai. Pouco tempo depois, o homem percebeu que o bebê não parecia bem, com movimentos fracos e dificuldade para respirar. Ele tentou reanimar o filho com um banho e, em desespero, correu até o vizinho pedindo ajuda para levá-lo ao hospital.
No mesmo instante, a mãe foi informada pelo marido e retornou para a casa em um veículo de aplicativo. O motorista, que também é enfermeiro, iniciou manobras de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP) ao chegar ao local, enquanto aguardavam a chegada da equipe de atendimento.
O médico do SAMU relatou que encontrou o recém-nascido cianótico – coloração azulada na pele, nos lábios e/ou unhas causada por uma falta de oxigênio no sangue – e sem sinais vitais. Foram realizadas tentativas de reanimação por cerca de 10 minutos, mas sem sucesso. Segundo ele, não havia sinais evidentes de violência, mas características como a “moleza” do crânio e escoriações no nariz chamaram atenção. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para autópsia.
Testemunhas, incluindo o vizinho e o motorista, relataram à polícia que não observaram sinais de agressão ou comportamento suspeito dos pais, que são inquilinos no local há dois meses. A residência foi periciada, mas nada relevante ou relacionado à morte foi encontrado.
O caso agora está sob investigação para determinar a causa da morte e esclarecer as circunstâncias que levaram ao óbito do bebê. A Polícia Civil aguarda o laudo do IML, que será fundamental para confirmar se houve causas naturais ou algum outro fator envolvido.
FONTE/CRÉDITOS: Paranaíba Mais
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