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Quatro são indiciados suspeitos de usarem dados da prefeita de Uberaba para habilitar chips de celular

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu na terça-feira (30) e fez indiciamentos pelos crimes de injúria, associação criminosa e mais.

Quatro são indiciados suspeitos de usarem dados da prefeita de Uberaba para habilitar chips de celular
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Quatro pessoas foram indiciadas por crimes de injúria e associação criminosa suspeitos de usarem dados alheio e habilitarem chips de celular em nome da prefeita de UberabaElisa Araújo. Dois deles também foram indiciados por crimes de falsidade ideológica.

O inquérito foi entregue pela Polícia Civil ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na terça-feira (30).

Os indiciados foram Rodolfo Natálio, Vinícius Andrade Martins e Leonardo Pereira Alves e o ex-vereador Thiago Mariscal.

  • Conforme a Polícia Civil, um chip foi habilitado em nome da prefeita em 21 de outubro de 2023, enquanto os outros dois foram habilitados seis dias depois, em 27 de outubro.
  • No momento em que habilitaram as linhas telefônicas e criaram o e-mail, Rodolfo e Leonardo teriam fornecido informações falsas às empresas.
  • Ainda conforme a investigação, a intenção é que pudessem divulgar conteúdos difamatórios sem serem descobertos.
  • De acordo com a investigação, Mariscal tinha conhecimento dos conteúdos, participando de grupos de WhatsApp em que era administrador. Após a divulgação de conteúdos, os membros do grupo tinham a função de divulgá-los.
  • Os temas abordados nos conteúdos variavam entre mortes de crianças em hospitais, exposição de arte, desvios de doses de vacina, entre outros. Os quatro indiciados interagiam com sugestões e informações, segundo a polícia.
 

O que dizem os envolvidos

Em nota enviada à TV Integração, Thiago Mariscal afirmou que recebeu a notícia sem espanto, pois sempre se sentiu perseguido por expor falhas e erros da prefeita e da polícia. Segundo ele, a investigação deveria apurar apenas a habilitação dos chips, fato que ele não tem envolvimento.

Mariscal afirmou, ainda, que não pode ser indiciado por atos de terceiro e por intenções e tentativas deles. Por fim, o ex-vereador disse não ser responsável pelos crimes e que não existe provas contra ele.

Também em nota, Vinícius Martins afirmou que o caso nunca foi pauta entre ele e Thiago Mariscal, e que não existe nenhuma prova do envolvimento dele no crime. Ainda conforme ele, nunca difamou Elisa Araújo.

TV Integração entrou em contato com Rodolfo Natálio e Leonardo Pereira Alves e aguarda retorno.

Relembre

O caso é investigado desde novembro de 2023, por meio da operação “Mendacium”. Durante a investigação a polícia conseguiu identificar o local onde os chips foram habilitados, os aparelhos usados e quem os utilizava.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na última semana de março de 2024, quando foram apreendidos celulares, dois chips cadastrados com o CPF da prefeita e um computador.

FONTE/CRÉDITOS: Portal G1 - Triângulo Mineiro
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