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Brasileiro de 31 anos afirma ter sido vítima de tráfico humano na Ásia

Vítima de tráfico humano morava há quase um ano nas Filipinas e teria recebido uma proposta de emprego atraente; sequestradores pedem aproximadamente

Brasileiro de 31 anos afirma ter sido vítima de tráfico humano na Ásia
Paranaíba Mais
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Um brasileiro que vivia na Tailândia há cerca de um ano, entrou em contato com a família alegando estar sendo mantido preso em cárcere privado, desde o início de outubro. O caso ganhou repercussão nacional.

Conforme o homem, ele teria sido atraído para uma falsa entrevista de emprego e acabou se tornado vítima de uma rede de tráfico humano.

Atualmente, ele estaria preso em um centro de cibercrimes localizado na fronteira entre Mianmar e Tailândia, e seus sequestradores exigem um resgate de cerca de R$ 120 mil para sua libertação.

O caso de tráfico humano

Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, vivia há quase um ano entre as Filipinas e Tailândia, trabalhando, quando foi entrevistado por supostos recrutadores de uma empresa de tecnologia por chamada de vídeo.

Após as entrevistas, recebeu uma proposta de emprego com salário de US$ 1.500 (cerca de R$ 8.000) em Mae Sot, uma cidade tailandesa na fronteira com Mianmar.

Aceitando a proposta, Luckas foi informado de que um representante da empresa o buscaria em Bangcoc (capital da Tailândia) no início da tarde do dia 7 de outubro para uma viagem de cerca de quatro horas até o destino.

No entanto, durante o percurso, que já durava mais do que o previsto, ele começou a trocar mensagens com um amigo brasileiro, João, e logo percebeu que algo estava errado.

Luckas havia trocado de carro duas vezes e, ao perceber placas em birmanês, idioma oficial de Mianmar, suspeitou que havia deixado a Tailândia.

“Passamos a fronteira de um jeito diferente”, escreveu ele, chamando atenção para a mudança no trajeto. Preocupado, Luckas enviou uma mensagem pedindo ajuda.

Desde então, as comunicações com a família foram mínimas, e na última conversa, em 8 de dezembro, Luckas mencionou a exigência de resgate de aproximadamente R$ 120 mil para sua libertação.

Sua mãe, Cleide Viana, está mobilizando esforços junto ao Itamaraty, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) para tentar resgatar o filho. “Cada segundo conta. A dor é imensa, mas a fé é maior”, disse ela nas redes sociais.

O MPF confirmou que o caso está sob sigilo, o que dificulta ainda mais as investigações. Além de Luckas, outro brasileiro, identificado como Phelipe, também estaria detido no mesmo local.

FONTE/CRÉDITOS: Paranaíba Mais
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